segunda-feira, 21 de junho de 2010
genitália sem açúcar
O atendente sempre carregou aquele café com mesmo cuidado que segurava o próprio pau para mijar. O sujeito sempre reclamou que servia o café entornado. O sujeito não passa de um merda que vai morrer bebendo mijo.
O cara, com aparência de lutador bebe café todos os dias na lanchonete. Puro. Sem açúcar. Às vezes pão com manteiga. Às vezes queijo quente. O humor varia. A fome varia.
O atendente vira o rosto e vê a moça passar do outro lado do vidro. Acena para a moça. Em seguida ela encontra o sujeito do café puro e sem açúcar, embora ele seja sem sal também.
A moça trabalha na loja ao lado da lanchonete e vende peças íntimas. O atendente passa pela loja e vê pelo vidro a moça e sempre imagina ela vestida com o que estiver no manequim.
A moça,com vergonha pelo tamanho de sua genitália, não usa lingerie ousada demais. Bebe café compulsivamente o que faz com que ela frequente a lanchonete várias vezes ao dia. Nunca aparece na hora em que o namorado está.
Alguns animais fazem suas refeições sozinhos.
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